Andrologia
Andrologia
É uma especialidade da urologia que se concentra nas condições e tratamentos relacionados à fertilidade e sexualidade masculina.
A andrologia vai cuidar de problemas relacionadas ao órgão sexual masculino, como disfunção erétil (impotência sexual), Doença de Peyronie, Testosterona baixa (Andropausa), testículos que não desceram (criptorquia), Pênis torto, Varicocele (Varizes Escrotais) correção de fimoses, Micropênis, DSTs (Doenças sexualmente transmissíveis), etc.
Quando um homem não consegue manter ou atingir uma ereção de qualidade, com a rigidez suficiente para a penetração sexual pode ser avaliado com disfunção erétil. As causas para deflagrar o problema podem ser tanto de ordem física como psicológicas.
Estudos da Sociedade Brasileira de Urologia, apontam que pelo menos 50% dos homens vão apresentar o problema em algum grau acima dos 40 anos.
A disfunção erétil pode ter várias causas e vai exigir tratamentos diferenciados de acordo com a extensão do problema, como:
- Terapia Sexual
- Tratamentos medicamentosos: uso de substâncias que ajudam na irrigação peniana e melhoram a ereção
- Reabilitação peniana: fisioterapia do assoalho pélvico, vacuoterapia, etc
- Tratamento com ondas de choque
- Injeções penianas
- Implante de próteses penianas
O principal hormônio que promove saúde física e sexual nos homens é a testosterona. Quando há algum desequilíbrio nessa parte hormonal, o homem poderá ser afetado de várias maneiras.
A testosterona atinge um pico na adolescência e no início da idade adulta, porém, após os 40 anos, os índices desse hormônio vão caindo em média de 1% a 2% a cada ano.
Quando o homem está com níveis baixos de testosterona, uma condição conhecida como hipogonadismo, essa alteração vai provocar diversas alterações em seu organismo, que podem provocar perda da libido, disfunção erétil, cansaços, desânimo, irritabilidade, aumento de gordura, diminuição da força etc.
Nestes casos, o tratamento indicado é a reposição hormonal com testosterona bioidêntica.
Dados apontados pelo Ministério da Saúde apontam que a infertilidade atinge de 10% a 20% dos casais em idade reprodutiva do Brasil. Desses casos, 30% são causados por fatores masculinos.
A andrologia também cuida do processo reverso, quando os homens não querem mais ter filhos e desejam uma cirurgia de vasectomia.
Os problemas mais comuns que causam infertilidade masculina podem ser fruto de: fatores hormonais e genéticos, obstrução do canal por onde passam os espermatozóides, testículos que não desceram, varicocele, lesões ou cirurgias anteriores nos testículos, doenças sexualmente transmissíveis, infecções, tratamentos como quimioterapia ou radioterapia e diabetes.
Algumas doenças, como a varicocele, podem exigir tratamento com procedimentos cirúrgicos. Homens já vasectomizados também podem planejar uma reversão da vasectomia. Já em outros casos, tratamentos medicamentosos podem melhorar a qualidade do esperma, quando há deficiências hormonais relacionadas.
Na doença de Peyronie, uma fibrose ou até mesmo uma calcificação vai se desenvolver na parede interna do pênis (túnica albugínea). Essas fibroses vão produzir um tecido cicatricial inelástico que provoca uma curvatura anormal do pênis.
Muitas vezes, essa curvatura vai inviabilizar totalmente a relação sexual. O problema também poderá levar a uma disfunção erétil ou já estar associada com uma disfunção erétil.
A andrologia também trata os homens de doenças sexualmente transmissíveis, que são aquelas que podem ser contraídas por contato sexual. As doenças mais conhecidas são:
- HPV (Papiloma Vírus Humano): afeta a área genital e a mucosa oral
- Uretrites (corrimentos uretrais – gonorréia, ou por Clamídia)
- Sífilis: doença infecto contagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que evolui de forma crônica (lenta) e que tem períodos de agudização (mais agudo) e períodos de latência
O nome correto para o que chama-se popularmente de andropausa é Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM), que é caracterizada pela queda da produção do hormônio testosterona no organismo do homem.
Essa redução hormonal costuma ocorrer após os 40 anos e pode trazer sintomas como: fadiga, alterações no humor, perda de libido, diminuição de massa muscular e óssea, aumento da gordura abdominal, distúrbios de sono, perda de memória, desânimo, etc.
Ter uma vida saudável, com alimentação balanceada, a prática de exercícios físicos, uma qualidade de sono adequada, controle do estresse, evitar uso de cigarros, álcool e drogas contribuem bastante para a libido masculina.
Porém, quando os homens estão com problemas hormonais podem necessitar de uma reposição hormonal para corrigir os níveis da testosterona, que também pode afetar a libido, se estiver em níveis baixos no organismo.